segunda-feira, 23 de maio de 2011

Os Primeiros Prédios do Campus Centro

A UFRGS mantém em seu Campus Centro o conjunto dos primeiros prédios universitários de Porto Alegre, tendo a SPH como uma secretaria específica para preservar e restaurar tamanho patrimônio. Abaixo uma sequência de fotografias antigas deles:

Atual Rádio da Universidade



Antigo Instituto de Química Industrial


Instituto Parobé


Escola de Engenharia (velha)


Instituto Eletrotécnico


Faculdade de Direito


Faculdade de Direito e antigo Colégio Júlio de Castilhos (destruído)


Antigo Curtumes e Tanantes (Museu Universitário)


Conjunto do Castelinho, Observatório Astronômico e Chateau



E para finalizar: antigo Instituto Pinheiro Machado. Local subordinado à Escola de Engenharia de Porto Alegre, onde existiam cursos voltados para moças e mulheres da sociedade (extremamente machista).

UPDATE 13/06/2014:
Erroneamente foi postado que o Instituto Pinheiro Machado era localizado onde atualmente fica a Escola de Engenharia da UFRGS, entretanto com a ajuda da leitora Claudia Porcellis Aristimunha, foi percebido que na verdade o antigo Instituto ficava na área onde está a Faculdade de Arquitetura da UFRGS. Fico muito agradecido pela correção apontada por Aristimunha. Segue a mensagem original abaixo:

Claudia Porcellis Aristimunha deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Os Primeiros Prédios do Campus Centro": 

Há um erro referente à última foto.
As escola feminina - Divisão Feminina do Parobé (que era ligado à Engenharia) existia onde hoje é a Faculdade de Arquitetura e não deu lugar ao prédio da Engenharia como consta no texto. Dá inclusive para ver na foto, na lateral direita do prédio, está o prédio da Rádio da UFRGS (antigo Instituto Metereologico). 

Fotos retiradas do Acervo SPH.

domingo, 15 de maio de 2011

O Motivo do Dilúvio


O Dilúvio é o maior riacho que corta a cidade de Porto Alegre. Por essa razão acaba transcorrendo grandes trechos urbanos. Suas águas, em décadas passadas, transbordavam com uma certa frequência, fazendo com que inundassem diversos bairros que estavam alocados em sua extensão. Por causa desta problemática que o nome pegou: Dilúvio. Tal fato só foi solucionado com a urbanização de toda a área da Avenida Ipiranga, conforme o passar dos tempos, canalizando suas correntes e transformado seus afluentes em esgotos.


Referência:


OLIVEIRA, Lizete Dias de. Porto Alegre e seus reflexos: a cidade imaginada e a cidade oficial. In: Em questão: revista da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Porto Alegre, v. 16, número especial, 2010. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/16509> . Acesso em: 15 maio 2011.

sábado, 14 de maio de 2011

Monumento a Chopin

*Última obra situada na “ala dos compositores” do Parque Farroupilha.

A obra em homenagem ao sesquicentenário do compositor polonês foi criada com o Auditório Araújo Viana já situado no Parque Farroupilha. Inaugurado em 15 de novembro de 1963, o monumento idealizado por Fernando Corona tem a sorte de ainda possuir texto sobre a dedicatória (já que este não foi feito em moldes de bronze).



ALVES, José Francisco. A Escultura Pública de Porto Alegre: História, Contexto e Significado. Porto Alegre: Artfolio, 2004.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Monumento a Carlos Gomes

Obra em comemoração ao centenário de nascimento do compositor Carlos Gomes. Elaborado por Fernando Corona e inaugurado em 19 de julho de 1936, o autor acabou não cobrando da comissão organizadora honorários sobre o trabalho, ficando apenas os custos de materiais utilizados. Originalmente o monumento situava-se nos jardins da antiga concha acústica do Auditório Araújo Viana, e como aconteceu com a homenagem para Beethoven, teve sua mudança de sítio para o Parque Farroupilha, defronte a nova estrutura do auditório e junto a um espelho d'água.
O pedestal da obra apresenta os seguintes nomes de músicas grafados em baixo relevo: Condor, Colombo, Schiavo, Castelo, Guarani, Salvador Rosa e Maria Tudor. Existiam duas placas de bonze com o nome de Carlos Gomes e outra citando os componentes da comissão orgnizadora, mas tudo já foi roubado.


ALVES, José Francisco. A Escultura Pública de Porto Alegre: História, Contexto e Significado. Porto Alegre: Artfolio, 2004.

A Máscara Perdida de Beethoven

Monumento criado por Fernando Corona em comemoração ao centenário de morte de Beethoven. A obra foi inaugurada em 26 de março de 1927 na Praça da Matriz, em uma área próxima da antiga concha acústica do Auditório Araújo Viana (onde atualmente localiza-se a Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul).
O auditório é removido para o Parque Farroupilha, com isso, monumentos de Beethoven e Carlos Gomes (que será postado no blog em breve) são transferidos para a mesma área (perto da Avenida Osvaldo Aranha) em meados do final dos anos 60.
A parte superior do monumento tinha uma máscara em bronze de Beethoven, infelizmente, já faz anos que ela foi furtada. Ainda existia uma placa comemorativa igualmente perdida com o passar dos anos, mesmo tendo uma nova versão recriada. Na atualidade a homenagem resume-se a um obelisco descaracterizado e com a interessante carranca original na parte inferior, uma pena que ela não funcione mais.

Detalhe da carranca que vertia água, um aspecto interessante que não funciona mais
ALVES, José Francisco. A Escultura Pública de Porto Alegre: História, Contexto e Significado. Porto Alegre: Artfolio, 2004.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O Andar Aumentado na Engenharia Velha

O prédio da antiga Escola de Engenharia de Porto Alegre possuía dois pavimentos. Em uma ampliação executada em 1950 houve o acréscimo de um novo andar por questões de espaço físico. O interessante de tal mudança é que o frontão foi mantido e realocado no novo piso.

Escola de Engenharia ainda com dois pavimentos.
Imagem antiga com o prédio já com 3 pavimentos (é quase impossível conseguir um ângulo frontal tal limpo do local atualmente, já que existem diversas árvores).

Foto atual do prédio.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

DetalhesPOA: Vaso da Redenção

Grandes vasos ornamentais com relevos de pessoas e carrancas estão espalhados pelo Parque da Redenção como motivos decorativos. Para Alves (2004) eles podem ser remanescentes da Exposição Farroupilha ocorrida em 1935 no mesmo local.

Referência:

ALVES, José Francisco. A Escultura Pública de Porto Alegre: História, Contexto e Significado. Porto Alegre: Artfolio, 2004.